Não há mais nada aqui dentro.
Não há vestígios da mente outrora super povoada.
Não há mais o barulho das risadas, tampouco o som das ideias pipocando.
Aqui já não há vontade nem prazer, senão o artificialmente produzido.
Ah, e onde foram parar as antigas aspirações?
Quem levou embora a minha certeza e apagou a luz ao sair?
O que me resta dos velhos hábitos é suficiente para me manter são?
Ainda existe inocência? Ainda há redenção?
Não sei. Como eu disse, roubaram minha certeza.
Por aqui não há mais nada. A não ser o arquétipo malsucedido do bom rapaz.
Tudo que é som, dissipa. Tudo que é dor, sara. Tudo que é voz, cala. E tudo nasce outra vez.
ResponderExcluirEu falo sobre fases e um menino-homem muito forte. Eu falo que isso vai passar e eu ligo a luz assim que entrar.
Sorria e deixe sorrir, Dany! :)